Já houve alguma vez, o momento em que você não entendeu o porquê de não ter atingido objetivos, sejam eles quais forem, e no mesmo tempo saber que fez tudo dentro do contexto que deveria ter sido? Bem, num primeiro instante deve-se procurar utilizar o “open to mind”, e aprimorar os conceitos, sobre de fato o que fiz, para alcançar aquele dia de glória. Será que tudo o que era necessário foi feito? Não falamos apenas das ações para com sua própria pessoa, mas sim na complexa sociedade o qual estais inclusa.
Muito é falado sobre as ações, e suas aplicações metódicas, para obtenção de resultados, e é esquecido o que podemos encontrar (muitas vezes em longas caminhadas) até chegar ao mesmo, causando frustações em meados da conquista, que podem te fazer desistir ou tomar um caminho diferente de onde queria de fato chegar. Metodologias são valiosas, quando bem alocadas, e podem sim te ajudar no seu desenvolvimento em busca pelo sucesso (em qualquer atividade). Chegar a excelência no assunto, toda via, se utilizar de forma pessoal e apenas para sua pessoa, sem levar em consideração o seu meio, onde vive, ou com quem vive, pode te colocar em separação eterna com a sociedade, pois neste caso, apenas o seu EU está sendo beneficiado pelos métodos escolhidos, melhor elucidando, métodos que só VOCÊ escolheu.
Pensou alguma vez em conquistar um prêmio de melhor funcionário do mês? Como você acredita que pode chegar a este objetivo? Quais planos traçou? Com quem conversou sobre o assunto? São perguntas como estas que pode nos tornar individualistas, imagine: “ser o melhor do mês”, ser melhor que outros (PERDE-GANHA), competição que vai de encontro com as políticas que a mesma empresa que promove a disputa relata em seus valores: “Preservar as diferenças humanas e com elas promover o crescimento”. Pois é, irá encontrar muito disso em nosso meio, método de motivação com aplicação do EU maior do que o NÓS. Mas então o que poderia ser melhor elaborado numa empresa para uma satisfação ampliada na execução do serviço individual? Há métodos eficazes para tal, um deles posso citar, o empregado pelas indústrias, que visam lucro e crescimento contínuo dos produtos vendidos. Com metas direcionadas ao conjunto da obra, digo, a pontuação cresce com o crescimento dos departamentos, e cada departamento deve ter uma contribuição em percentual que cresce na medida que outro departamento o ajuda, por fim todos crescem se todos se ajudarem. Desta forma eliminamos o fator EU como resultado, porém amplia o fator EU como melhoria do ser humano, a frase mudaria de: “EU serei o melhor” para: “EU irei fazer o meu melhor”.
Esta filosofia de SER, está muito mais visível após muitos projetos terem falidos por escolher sempre um melhor dentro da equipe (PERDE-PERDE), o melhor pode existir (processo natural e não indicativo), porém a extração deve ser de forma a retirar o melhor de todos e não coibir aos que se sentem inferior, pelo simples fato de ter um quadro com a foto de uma pessoa considerada a melhor de todas! Deixem que as pessoas elejam em sua mente quem de
fato ele pode tomar como referência para chegar aos fins, e não induzindo pelos resultados, até mesmo porque, todos fazem parte do resultado, uns com mais interação e outros com menos. Não confundir valorização profissional com premiação, pessoa que performam melhor podem sim ser promovidas e virarem bons exemplos para as demais, isto não a classifica como a melhor do grupo, mais que ela tem maior domínio com a nova função para qual foi indicada, indicando que TODOS podem conseguir, apenas cuidado com os métodos utilizados para atingimento das ações.
Mas é muito pertinente também comentar o detalhe de que onde há um vencedor, também haverá um perdedor, será mesmo? O que representa um perdedor dentro da nossa sociedade? Aquele que não atingiu o objetivo final para aquela etapa desejada… tudo bem, porém por não ter conseguido naquele momento o torna um perdedor? E se após um certo tempo ele atingir seu desejo? Ele deixa de ser perdedor para ser vencedor? Não fica claro este conceito apenas perguntando friamente, por isso que pensamos numa ideia, de que para ser de fato um perdedor, é necessário ter aceito um desafio e nunca tentar atingi-lo por completo, ou simplesmente aceitar que NUNCA conseguirá, isto sim é cravar a perda. E porque estamos falando sobre este modo de pensar? Bem, de toda forma é possível que nossas atribuições diárias nos coloquem em posição e entendimento do que é um perdedor e em outras um vencedor, e sempre relacionamos estes temas como “o que ganho” ou “o que perco” com cada situação. Voltamos, centrado no exemplo da indústria, que busca sempre ganhar, ok? E seus exemplos nos mostram que todos devem ser por todos, e que ninguém trabalha só ou tem mais importância que outras (não julgar pelo lado hierárquico, mas sim humano), pois então, o que nos falta é pensar “individualmente como grupo” (o que eu posso fazer para melhorar meu desempenho dentro do Grupo, ou onde o grupo pode me ajudar para que possa executar com maestria minha atividade).
Este tipo de atitude, provoca o que falamos de relacionamento humano para um foco, em outras palavras, trabalhar em conjunto, e não é apenas se reunir em salas e criar ações para a equipe no contexto geral, vai além do profissional, pois conquista confiança, gera amizades, transmite segurança, e cria a política do “GANHA-GANHA”, onde todos ganham em uma decisão conjunta.
Assim devem ser as relações entre clientes e fornecedores (EU e VOCÊ), tudo tem que ser bom para ambos os lados, nada pode ser bom para um único lado, levar vantagens é um modo de ter desvantagens futuras, que pode ser até em curto prazo. Lembra sempre que seus laços gerais na sociedade são para satisfação múltipla. Não perca para ganhar e nem ganhe para perder, todos devemos ganhar, isso para toda a amplitude da vida.
Vou além da internalização industrial, pois o ganha-ganha pode ter fazer crescer no lado pessoal, te mostra automaticamente que o individual pode te isolar na rede, como pode te fazer conhecer muito mais campos de aplicação na sua vida, incluindo reconhecimento de pessoas que não fazem parte do seu social, mas que te observam, mesmo de longe. Conquistar clientes, seu povo, a você mesmo, e o mais importante, em pró de todos (A ideia do GANHA-GANHA).
Abraço,
Vladimir Mesquita, Life Coach.