O QUE SÃO AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS?

Muito comum ter no vocabulário diário palavras que expressem situações de desconhecimento natural das atividades, as quais, te colocam em pontos escuros na visualização perante outros, em outras palavras, falamos que nem sempre o que fazemos é o que de fato sabemos, mas como assim? Fácil entender: imaginamos que uma atividade comum e diária que você deve fazer, mude a sua situação normativa, ou seja, altere as características do cotidiano e te propõe caminhos ou ações diferentes do que fazia todos os

dias, o que aconteceria com os tempos necessários para executar tal atividade? Mudariam? Bem para muitos sim, porém para outros poderia ser apenas uma forma até mais interessante de seguir, métodos diferenciados te colocam em situação diferentes, não entenda que irá dificutar sua exatidão ou qualidade, mas que pode te promover melhoras, e assim que deve ser visualizado. Daí que pensamos… posição mental adequada ou simplemente chamar de uma inteligência diferenciada para cada situação apresentada. Nosso cerébro tem infinitas possibilidades, isso sabemos, porém não conhecemos por completo, mas o que sabemos já nos conduz a processo de melhoria dentro da sociedade, e falando desta melhoria é importante entender, que cada vez mais, as empresas, comércios, industrias estão buscando profissionais que tenham no seu perfil este conceito, de que para cada situação há uma postura para resolução, sendo eficaz e sociável ao mesmo tempo, coisa que até tempos atrás seria uma verdadeira piada (a lei do manda quem pode e obedece quem quer se manter!).

Não é correto e nem pertinente informar que o ser humano pode fazer mutações para cada situação encontrada, e alterar seu perfil conforme solicitado, todavia fica notório que sabemos sim, como nos comportar perante algumas ocasiões propostas, principalmente quando você está dentro de uma cultura empresarial onde o foco é o lucro (Não que as empresas não pensem em pessoas, mas procura por vezes de que as pessoas trarão os lucros, e isso é importante, lógico que com segurança das pessoas, qualidade em seus produtos e produtividade sustentável) e precisamos aprimorar as reações e habilidades para que o comportamento seja o mais adequado possível. Vem então a tão comentada inteligência múltipla, que te condiciona, não te transforma, para agir e coagir conforme a situação apresentada. Veja um exemplo abaixo:

Em uma reunião de fechamento de mês, podemos ter situações onde a inteligência com os números serão de suma importância, porém não poderá ser esquecida a inteligência interpessoal e a linguística, pois com posturas relacionadas apenas com a inteligência intrapessoal, você terá uma reunião fadada ao fracasso, ou os participantes não entenderão nada do que foi apresentado ou muitas perguntas serão geradas, com ampliação do tempo e horário da reunião extrapolado, fugindo do foco e reduzindo as possibilidades de você obter os resultados que esperava em sua apresentação.

Ser inteligente, não é ter apenas o conhecimento para gerir situações como neste exemplo, mas sim utilizá-lo de forma a produzir resultados satisfatórios para um determinado objetivo o qual você mesmo traçou (reunião com foco e resultado, lembra?!). Para tanto é muito importante que seu cérebro trabalhe da forma mais eficaz possível, e quem poderá fazer isto acontecer?

Você! Trabalhar bastante as situações, observar e se colocar diante delas antes mesmo que ocorram, podem te ajudar a entender qual melhor intelecto utilizar para cada momento.

Reflexão (coloque a missão cognitiva abstrata para funcionar), de forma a pensar sempre no que pode acontecer… não é por acaso que muitas vezes dizemos para nós mesmos “se eu tivesse feito da outra forma seria diferente”, o detalhe é que estes dizeres estão no passado e como tal, não terá relevância para o que deveria ter ocorrido, ficará apenas o aprendizado para uma próxima vez (que na reunião mencionada, poderá não ter uma próxima vez!)

É de fato importante e necessários para vitórias futuras que saibamos utilizar nossa inteligência para as inteligências que possuímos, parece até engraçado que tenhamos que resolver tudo dentro de nossa mente, mesmo sabendo que interferências externas podem modificar uma ideia e decisão própria. Lembrar-se sempre que, o que temos na relação Saber x Entender x Aprender é o suficiente, porém nem sempre chegamos ao “Aprender”, e isso torna nosso intelecto desfalcado para a vida, viramos repetidores de processos bem sucedidos. As inteligências quando aperfeiçoadas e ativas, são interessantes apenas quando aplicadas para objetivos conclusivos, ou seja, que te fazem ter ações satisfatórias e resultados que te incluem no bem da sociedade, daí entramos nas inteligências múltiplas.

As inteligências múltiplas (tem este nome, pela possibilidade de compartilhar várias inteligências num mesmo momento) apesar de ser uma teoria para a nossa cognição, baseada em estudos científicos, muitas vezes testado pelo conhecido quociente intelectual – QI (teste que verifica suas habilidades dentro das diversas inteligências de sua mente), fica notório que de fato existe na prática, com exemplos claros, basta olhar para pessoas resolvendo problemas, cada um de uma maneira diferente, não importando o tempo, mas com cognições diferentes que perfazem ações diferentes para um mesmo conceito aplicado, isto implica dizer que cada pessoa pode ter facilidades de compreensão em âmbitos diferentes do seu cotidiano, e que podem ser inteligentes na sua habilidade mental.

Por fim fica aqui uma ideia de ser ou não inteligente: visualiza uma condição onde a dificuldade é extrema, procure entender o propósito, visualize em antecipação, aprenda e depois observe outras pessoas fazendo a mesma coisa… o que achas? Será que você seria mais inteligente em fazer do que outros? Ou os outros seriam mais inteligentes? O fato é que não se trata da inteligência de cada ser, mas sim como utiliza-a, e mais ainda, como interage com os diversos tipos de inteligência que possui. O que foi comentado, não se trata de ser inteligente, mas como você conhece a sua mente, e quão focado está em conhecer. Olhe para suas habilidades, lá poderá encontrar suas inteligências. Por fim, Inteligência não é ter o QI alto, mas sim fazê-lo funcionar para si mesmo e em pró de uma sociedade onde você poderá ser inserido.

Vladimir Mesquita, Life Coach.