O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO

O Mapa não é Território

A frase “O mapa não é o território” representa um dos princípios fundamentais da Programação Neurolinguística (PNL).

Foi por volta de 1933 que o matemático Alfred Korzybski publicou na revista Science and Sanity a afirmação de que o mapa não é o território. Em seu trabalho Korzybsky descreve que a mente humana só é capaz de perceber pequena parte do todo, dando sentido ao mundo de acordo com as experiências vivenciadas.

O mundo é uma infinidade de impressões sensíveis. Nós, seres humanos,  somos capazes de perceber uma pequena parte dessas impressões, que são instantaneamente filtradas pela nossa experiência – que é única, sendo constituída pela cultura, linguagem, crenças, valores, interesses e suposições.

Não conhecemos a realidade, apenas conhecemos a nossa percepção da realidade. Experimentamos e respondemos ao mundo à nossa volta através da visão, da audição, tato, olfato e paladar.  Estes são os sentidos que identificam o que é relevante e o que não é relevante para criarmos nossa representação interna daquilo que vivemos. 

Nosso mapa (percepção da realidade) não representaria o território (realidade). 

Cada um vive a sua realidade, construída pelas próprias impressões e experiências de vida.

Atuamos no mundo de acordo com o que dele percebemos, de acordo com o nosso modelo de mundo, o nosso mapa.

Construir mapas é uma boa analogia para o que fazemos, é a maneira como damos significado ao mundo, tão vasto e tão rico que, para lhe darmos sentido, temos a necessidade de simplificar.

Os nossos mapas são seletivos, deixam de lado algumas informações ao mesmo tempo que nos brindam com outras, e são de um valor incalculável para que possamos explorar o território, ou seja, a realidade. Normalmente concentramos a nossa atenção nos aspectos do mundo que nos interessam, para que possamos realizar bem o nosso trabalho em direção aos nossos objetivos.

Por exemplo, um lenhador, um artista e um biólogo, ao darem um passeio numa floresta, terão experiências distintas. E nenhuma destas impressões estarão erradas.

Cada uma corresponderá as experiências de vida de cada um.

A forma peculiar de interpretação ocorre justamente pela individualidade do território de cada um, é a forma de como se vê o mapa do mundo. Esta visão é baseada nas emoções vivenciadas a partir das informações recebidas pelos sentidos, sendo o alicerce que alimentam as representações internas, o combustível indispensável para o cérebro ser capaz de interpretar e gerar raciocínios mais elevados, que determinam as aptidões de acordo com as crenças e valores conceituados na introspecção. Esta introspecção é formada pelas experiências de alguma forma experimentada, transformada e fragmentada em nossa mente através das memórias.

Compreender o próprio território é perceber sistemicamente quem você é, inferir a forma no qual percebe o mundo e tudo que há nele, sabendo que a maneira que observa e vivencia são apenas possibilidades a partir da suas experiências daquilo que faz parte do conteúdo formado ao longo da sua vida; permitindo identificar em si mesmo as capacidades e limites, e acima de tudo, saber honrar a própria história.

Elisabete Freitas, Life Coach , Master PNL , Facilitadora de Barras de Access e Terapeuta Quântica.

 

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